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PROSSEGUIU ainda Eliú, e disse: |
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Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de Deus. |
3 |
De longe trarei o meu conhecimento; e ao meu Criador atribuirei a justiça. |
4 |
Porque na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo está um que tem perfeito conhecimento. |
5 |
Eis que Deus é mui grande, contudo a ninguém despreza; grande é em força e sabedoria. |
6 |
Ele não preserva a vida do ímpio, e faz justiça aos aflitos. |
7 |
Do justo não tira os seus olhos; antes estão com os reis no trono; ali os assenta para sempre, e assim são exaltados. |
8 |
E se estão presos em grilhões, amarrados com cordas de aflição, |
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Então lhes faz saber a obra deles, e as suas transgressões, porquanto prevaleceram nelas. |
10 |
Abre-lhes também os seus ouvidos, para sua disciplina, e ordena-lhes que se convertam da maldade. |
11 |
Se o ouvirem, e o servirem, acabarão seus dias em bem, e os seus anos em delícias. |
12 |
Porém se não o ouvirem, à espada serão passados, e expirarão sem conhecimento. |
13 |
E os hipócritas de coração amontoam para si a ira; e amarrando-os ele, não clamam por socorro. |
14 |
A sua alma morre na mocidade, e a sua vida perece entre os impuros. |
15 |
Ao aflito livra da sua aflição, e na opressão se revela aos seus ouvidos. |
16 |
Assim também te desviará da boca da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto, e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura. |
17 |
Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça te sustentam. |
18 |
Porquanto há furor, guarda-te de que não sejas atingido pelo castigo violento, pois nem com resgate algum te livrarias dele. |
19 |
Estimaria ele tanto tuas riquezas? Não, nem ouro, nem todas as forças do poder. |
20 |
Não suspires pela noite, em que os povos sejam tomados do seu lugar. |
21 |
Guarda-te, e não declines para a iniqüidade; porquanto isso escolheste antes que a aflição. |
22 |
Eis que Deus é excelso em seu poder; quem ensina como ele? |
23 |
Quem lhe prescreveu o seu caminho? Ou, quem lhe dirá: Tu cometeste maldade? |
24 |
Lembra-te de engrandecer a sua obra, que os homens contemplam. |
25 |
Todos os homens a vêem, e o homem a enxerga de longe. |
26 |
Eis que Deus é grande, e nós não o compreendemos, e o número dos seus anos não se pode esquadrinhar. |
27 |
Porque faz miúdas as gotas das águas que, do seu vapor, derramam a chuva, |
28 |
A qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente. |
29 |
Porventura pode alguém entender as extensões das nuvens, e os estalos da sua tenda? |
30 |
Eis que estende sobre elas a sua luz, e encobre as profundezas do mar. |
31 |
Porque por estas coisas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância. |
32 |
Com as nuvens encobre a luz, e ordena não brilhar, interpondo a nuvem. |
33 |
O que nos dá a entender o seu pensamento, como também ao gado, acerca do temporal que sobe. |
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