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ENTÃO respondeu Elifaz o temanita, e disse: |
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Porventura proferirá o sábio vã sabedoria? E encherá do vento oriental o seu ventre, |
3 |
Argüindo com palavras que de nada servem, e com razões, de que nada aproveita? |
4 |
E tu tens feito vão o temor, e diminuis os rogos diante de Deus. |
5 |
Porque a tua boca declara a tua iniqüidade; e tu escolhes a língua dos astutos. |
6 |
A tua boca te condena, e não eu, e os teus lábios testificam contra ti. |
7 |
És tu porventura o primeiro homem que nasceu? Ou foste formado antes dos outeiros? |
8 |
Ou ouviste o secreto conselho de Deus e a ti só limitaste a sabedoria? |
9 |
Que sabes tu, que nós não saibamos? Que entendes, que não haja em nós? |
10 |
Também há entre nós encanecidos e idosos, muito mais idosos do que teu pai. |
11 |
Porventura fazes pouco caso das consolações de Deus, e da suave palavra que te dirigimos? |
12 |
Por que te arrebata o teu coração, e por que piscam os teus olhos? |
13 |
Para virares contra Deus o teu espírito, e deixares sair tais palavras da tua boca? |
14 |
Que é o homem, para que seja puro? E o que nasce da mulher, para ser justo? |
15 |
Eis que ele não confia nos seus santos, e nem os céus são puros aos seus olhos. |
16 |
Quanto mais abominável e corrupto é o homem que bebe a iniqüidade como a água? |
17 |
Escuta-me, mostrar-te-ei; e o que tenho visto te contarei |
18 |
(O que os sábios anunciaram, ouvindo-o de seus pais, e o não ocultaram; |
19 |
Aos quais somente se dera a terra, e nenhum estranho passou por entre eles): |
20 |
Todos os dias o ímpio é atormentado, e se reserva, para o tirano, um certo número de anos. |
21 |
O sonido dos horrores está nos seus ouvidos; até na paz lhe sobrevém o assolador. |
22 |
Não crê que tornará das trevas, mas que o espera a espada. |
23 |
Anda vagueando por pão, dizendo: Onde está? Bem sabe que já o dia das trevas lhe está preparado, à mão. |
24 |
Assombram-no a angústia e a tribulação; prevalecem contra ele, como o rei preparado para a peleja; |
25 |
Porque estendeu a sua mão contra Deus, e contra o Todo-Poderoso se embraveceu. |
26 |
Arremete contra ele com a dura cerviz, e contra os pontos grossos dos seus escudos. |
27 |
Porquanto cobriu o seu rosto com a sua gordura, e criou gordura nas ilhargas. |
28 |
E habitou em cidades assoladas, em casas em que ninguém morava, que estavam a ponto de fazer-se montões de ruínas. |
29 |
Não se enriquecerá, nem subsistirá a sua fazenda, nem se estenderão pela terra as suas possessões. |
30 |
Não escapará das trevas; a chama do fogo secará os seus renovos, e ao sopro da sua boca desaparecerá. |
31 |
Não confie, pois, na vaidade, enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa. |
32 |
Antes do seu dia ela se consumará; e o seu ramo não reverdecerá. |
33 |
Sacudirá as suas uvas verdes, como as da vide, e deixará cair a sua flor como a oliveira, |
34 |
Porque a congregação dos hipócritas se fará estéril, e o fogo consumirá as tendas do suborno. |
35 |
Concebem a malícia, e dão à luz a iniqüidade, e o seu ventre prepara enganos. |
1 |
EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. |
2 |
Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. |
3 |
Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. |
4 |
Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. |
5 |
Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. |
6 |
Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. |
7 |
Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. |
8 |
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. |
9 |
Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. |
10 |
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. |
11 |
Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. |
12 |
O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. |
13 |
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos. |
14 |
Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. |
15 |
Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. |
16 |
Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda. |
17 |
Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros. |
18 |
Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. |
19 |
Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. |
20 |
Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu SENHOR. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. |
21 |
Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou. |
22 |
Se eu não viera, nem lhes houvera falado, não teriam pecado, mas agora não têm desculpa do seu pecado. |
23 |
Aquele que me odeia, odeia também a meu Pai. |
24 |
Se eu entre eles não fizesse tais obras, quais nenhum outro tem feito, não teriam pecado; mas agora, viram-nas e me odiaram a mim e a meu Pai. |
25 |
Mas é para que se cumpra a palavra que está escrita na sua lei: Odiaram-me sem causa. |
26 |
Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito de verdade, que procede do Pai, ele testificará de mim. |
27 |
E vós também testificareis, pois estivestes comigo desde o princípio. |
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