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01/09/2020 Pe. Nilson Artigos MÊS DE SETEMBRO / MÊS DA BÍBLIA
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Breves considerações a respeito da Bíblia Sagrada/Palavra de Deus


Com total razão, quando nos referimos à Bíblia, dizemos que ela é a Palavra de Deus. Sim, a Bíblia, como diz um canto muito conhecido, é a “Palavra de Deus semeada no meio do povo”. No entanto, nos perguntamos: se a Palavra é de Deus, onde foi escrita? Veio diretamente do seu coração para nós? Mas onde se encontra mesmo o coração de Deus? O seu coração, quem sabe, se encontra em qualquer lugar onde nós estivermos?


É sempre complicado falar de Deus. É muito mais fácil, não resta dúvida, falar com Deus e deixar que Ele nos fale. E a Bíblia? Como assim ela é a Palavra de Deus escrita para nós e em nós? Afinal, esta Palavra – ou estas palavras – em que lugar foi escrita?


A Bíblia, tal como nós a conhecemos hoje, está traduzida em muitíssimas línguas e espalhada mundo afora; não foi escrita em um único lugar ou em um único país. Foi escrita em lugares e países diferentes. A maior parte do Antigo e do Novo Testamento foi escrita na Palestina, terra onde vivia o “povo de Deus”, por onde Jesus andou e onde a Igreja nasceu. Algumas partes do Antigo Testamento foram escritas na Babilônia, onde o povo viveu desterrado cerca de cinquenta anos, no século VI antes de Cristo; outras partes foram escritas no Egito, local para onde emigraram muitos judeus após o exílio
da Babilônia. Já o Novo Testamento tem partes que foram escritas na Síria, na antiga Ásia Menor, na Grécia e também na Itália, onde havia várias comunidades, fundadas ou visitadas pelo apóstolo Paulo.


Como se vê, a Bíblia, Palavra de Deus, foi toda ela escrita por mãos humanas e em lugares determinados; podemos perceber as suas várias situações que retratam costumes, culturas, modos de concepção de vida, situação econômica, social, política. Assim, ao lermos os livros contidos na Bíblia, devemos sempre ter em mente o seguinte: quais são as marcas humanas, suas limitações e alcances? E, ao mesmo tempo, o que é fundamentalmente de Deus nesses escritos por mãos humanas em contextos históricos e culturais específicos? Este foi o ponto fundamental que antigas gerações judaicas e cristãs discutiram para admitir quais seriam os escritos inspirados por Deus. Assim, os livros tidos como inspirados foram identificados como Palavra de Deus e incluídos numa lista que chamamos de cânon. Os livros não admitidos como inspirados foram considerados apócrifos ou não autênticos.


Abramos o nosso coração para celebrar, neste mês setembro, o MÊS DA BÍBLIA. A PASCOM (Pastoral da Comunicação) nos informará em nossas redes sociais as várias ações envolvendo o livro do Deuteronômio, que é o livro a ser rezado neste MÊS DA BÍBLIA.

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