SANTUÁRIO
Palavra do Pároco
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A graciosa passagem do Livro do Gênesis, dentro de sua não menos significativa e profunda forma literária, assim se expressa: “Então o Senhor Deus mandou ao homem um profundo sono; e enquanto ele dormia, tomou-lhe uma costela e fechou com carne o seu lugar. E da costela que tinha tomado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher, e levou-a para junto do homem. Eis agora aqui, disse o homem, o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem. Por isso deixará o homem o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher e ambos serão uma só carne” (Gn 2,21-24).

Esta passagem bíblica, por si só, já nos dá a ideia do que seja o sagrado sacramento do matrimônio e, ao mesmo tempo, nos faz perceber que se trata da excelente graça divina da comunhão entre homem e mulher para constituir novo círculo de comunhão, que é a nova família.

O evangelho de Mc 10,1-12 ilustra muito bem que o matrimônio é, sim, uma graça, mas que precisa ser atualizada no dia- a- dia. Caso contrário, qualquer dificuldade à vista servirá de desculpa para recorrer à separação. Por isso, quando os fariseus, querendo colocar Jesus à prova, perguntam se é lícito ou não ao homem abandonar a sua esposa, uma vez que a Lei Mosaica lhe dava tal permissão, a resposta de Jesus foi exemplar: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés escreveu este preceito. Porém, desde a criação, Deus os fez homem e mulher. Por isto o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne... Portanto, o que Deus uniu o homem não separe”.

Uma coisa é certa: quando mulher e homem se casam e procuram, no dia- a- dia, construir o caminho de se tornarem uma só carne, jamais embarcarão na tentação de querer romper o que Deus uniu. Nesse caso, a profecia se torna realidade.

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