No dia 25 de maio, às 19h, durante celebração da Solenidade de Nossa Senhora Auxiliadora na Catedral Metropolitana, o arcebispo Dom Washington Cruz anunciou o início do Ano da Caridade e foi entregue aos presentes o documento a respeito do tema.Os padres, religiosos e religiosas presentes receberam também o anuário 2015/2016. Na mesma ocasião o arcebispo recebeu o carinho e felicitações pelo seu aniversário e em discurso relembrou os anos vividos e a vida dedicada a Igreja, desde os 13 anos.
O reitor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, professor Wolmir Amado, fez parte da comissão pós-sinodal, responsável pela síntese dos resultados da sessão sinodal dedicada à caridade e redigiu o documento final. O reitor salienta que apesar dos três pilares do Sínodo ? Palavra, Caridade e Liturgia ? terem sido tratados separadamente em 3 anos, respectiva mente, por questões pedagógicas, para o melhor entendimento, não se pode fragmentar os temas. Eles estão correlacionados, ou seja, não se pode entender um tema, sem o complemento do outro. O grande objetivo do documento para o Ano da Caridade é a ampla compreensão do conceito desse tema e, principalmente, das suas implicações. O professor Wolmir destaca a riqueza do documento, que vai trazer expressões da caridade em diversas instâncias da vida da Arquidiocese: pastorais, instituições educacionais, na comunicação, iniciativas pessoais, campanhas etc. “A caridade cristã tem consequências políticas, sociais e econômicas, não é apenas um conceito; o conjunto de obras, intervenções, ações reconfiguram aquilo que às vezes em uma definição imediata, entenderíamos como o gesto de dar uma esmola (que é uma ação de caridade também)”.
Caridade vem do latim cáritas, que significa amor. Para os cristãos esse amor-caridade deve se assemelhar ao de Cristo e ser traduzido em ações, no cuidado do outro e de toda criação. O Ano da Caridade vai nos suscitar uma caridade prospectiva; não ter apenas uma visão do presente, mas lançar a caridade rumo ao futuro, para que as próximas gerações possam abraçar com gratidão o que hoje construímos e, agradecidos, assumir uma caridade vigorosa. Esse deve ser o presente e o futuro da Igreja, uma Igreja na caridade e no amor.